- Atualizado aos 12 de Julho de 2025 -
Interior do Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, Capital Bandeirante - Mausoléu aonde repousa
ANTÔNIO NAVES DO PRADO juntamente com seus companheiros Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932.
M.M.D.C.
Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo
- Mártires Paulistas -
A cidade de Santos, assim como todas as cidades do litoral e interior, mormente a capital, perdeu muitos filhos, naturais, residentes e até estrangeiros que adotaram as terras santistas pela luta de dias melhores. Muitos santistas foram mortos nos diversos rincões do Estado de São Paulo, nas trincheiras do interior e nas fronteiras do Estado, mas todos morreram heróis e comprometidos com o dever e o saber de missão cumprida.
O nome de ANTÔNIO NAVES PRADO, junto com centenas de outros atiradores voluntários, foram retirados do Livro "Cruzes Paulistas" que foi publicado em 1936 em homenagem a todos que morreram em prol da constituição. (vide fls 272, abaixo reproduzida)
Este livro foi produzido como parte da Campanha Pró Monumento e Mausoléu ao Soldado Paulista de 32, assim, em homenagem e respeito a todos os que lutaram fica a gratidão de um povo que no futuro viu sua constituição de verdade, e ver que a busca pela liberdade valeu a pena.ANTONIO NAVES PRADO – O Projeto Blog Família Naves - Árvore Genealógica dispõe de poucas informações sobre este herói da família NAVES, somente que nasceu em Santos, em data calculada entre 1895 e 1915, e partiu para o combate a partir do Tiro Naval (corporação de Santos/SP). Caso alguém disponha de maiores e melhores informações sobre o seu núcleo familiar - nome dos familiares, pais, irmãos, avós...), queira postá-la em "Mensagem" ou pelo email blogfamilianaves@hotmail.com
DULCE ET DECORUM EST PRO PATRIA MORI.
É DOCE E BELO MORRER PELA PÁTRIA.
Obelisco no Ibirapuera - Monumento, mausoléu dos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932
DECRETO N. 7.917, DE 12 DE MAIO DE 1976
Autoriza o sepultamento de despojos de Heróis de 32, no Monumento-Mausoléu do Soldado Constitucionalista
PAULO EGYDIO MARTINS, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais, e Considerando que compete ao Estado prestigiar as comemorações civicas, em especial as relacionadas com as homenagens aos Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932;
Considerando que São Paulo, todos os anos, reverencia os vultos heróicos dos que naquele Movimento tombaram no campo da luta, sepultando seus despojos no Monumento-Mausoléu do Soldado Constitucionalista;
Considerando a representação feita pela Sociedade Veteranos de 32 - M M.D.C., em relação aos Hérois cujos despojos deverão ser ali sepultados no próximo 23 de maio,
Decreta:
Artigo 1.º - Fica autorizado o sepultamento, no Monumento- Mausóleu do Soldado Constitucionalista, no Ibirapuera, Capital do Estado, dos despojos dos seguintes cidadãos, tombados em defesa da causa constitucionalista:
Exilado Luiz Americo de Freitas; Voluntário do Batalhão «Quatorze de Julho», José Jeronimo de Vasconcellos, Voluntano Ferroviário da Guarnição do Trem Blindado na Coluna «Himão Gomes», Manoel Martins; Voluntário da Coluna «Romão Gomes», Jorge Moreira de Souza; Voluntario Capitão do Batalhão «Borba Gato», Celso de Almeida Senna; Cabo da Força Pública do Estado de São Paulo, Eloy Fernandes; Soldado do 4.º B.C.P. da Força Pública do Estado de São Paulo, João Batista de Oliveira Faria; Voluntário Gastão Lopes Leal; Voluntário Cabo do Batalhão «Bento Gonçalves», Benjamin Capuso; Voluntário José da Silva; Voluntário Antonio Naves do Prado; Voluntário do Batalhão «Bento Gonçalves», Benedito Raphael; Sargento do 1.º B.C.P. da Força Pública do Estado de São Paulo, José Cerino de Carvalho; dois despojos de Heróis não identificados ficados do Batalhão «Borba Gato» e Soldado do 9.º B.C.P. da Força Pública do Estado de São Paulo, José Pereira Reymão.
Artigo 2.º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 12 de maio de 1976.
PAULO EGYDIO MARTINS
Péricles Eugênio da Silva Ramos, Respondendo pelo Expediente da Casa Civil
Publicado na Casa Civil, aos 12 de maio de 1976.
Maria Angélica Gahazzi, Diretora da Divisão de Atos do Governador
DECRETO N. 7.917, DE 12 DE MAIO DE 1976
Autoriza o sepultamento de despojos de Heróis de 32, no Monumento-Mausoléu do Soldado Constitucionalista
Retificação
Artigo 1.º - Fica autorizado o sepultamento no Monumento-Mausoléu do Soldado Constitucionalista,..................
Onde se lê: Exilado... ; José Jeronimo de Vasconcellos, .......................................................
Voluntário Ferroviário.................................
da Coluna "Homão Gomes"................................
Leia-se: Exilado..............;José Jeronymo,de Vascconcellos........................
Voluntário Ferroviário..........................................
da Coluna "Romão Gomes",........................................
Interior do mausoléu aonde repousa ANTÔNIO NAVES DO PRADO juntamente com seus companheiros Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932.
Interior do Obelisco aonde descansam os heróis da Revolução constitucionalista de 1932
Interior do Obelisco - Mausoléu aonde repousa ANTÔNIO NAVES DO PRADO juntamente com seus companheiros Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932.
Interior do mausoléu aonde repousa ANTÔNIO NAVES DO PRADO juntamente com seus companheiros Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932.
Interior do mausoléu aonde repousa ANTÔNIO NAVES DO PRADO juntamente com seus companheiros Heróis da Revolução Constitucionalista de 1932.
Mensagem, via email, proveniente do Núcleo Denominação de Logradouros Públicos, do Arquivo Histórico de São Paulo - AHSP.
Data do recebimento: sexta-feira, 12 de setembro de 2014 18:20:28
Prezado Sr. Abilon,
Agradecemos por sua contribuição no Dicionário de Ruas.
Sua mensagem demandou novas pesquisas em nossa base dados e apresentamos aqui algumas das informações encontradas sobre o homenageado Antônio Naves Prado em logradouro público da cidade de São Paulo.
“Antônio Naves Prado participou como voluntário do movimento armado denominado Revolução Constitucionalista, que ocorreu em 1932 entre o governo paulista e o governo de Getúlio Vargas. No livro "Cruzes Paulistas" destaca-se que Antônio Naves Prado partiu de Santos para integrar-se ao movimento e não há informações a respeito do local de sua morte.”
Para elaboração do texto foi consultada a fonte:
Cruzes Paulistas: Os que tombaram, em 1932, pela glória de servir São Paulo. Campanha Pró-Monumento e Mausoléu ao Soldado Paulista. 1936. 516p.
Nome anterior do logradouro: Rua 3.
Nome oficializado pelo Decreto n° 11.627 de 17 de dezembro de 1974.
Legislações anteriores: Via oficial pela Lei n° 7.180 de 17 de setembro de 1968. O processo n° 12.406/70 é o que trata da oficialização do nome.
Atenciosamente,
Núcleo Denominação de Logradouros Públicos
Arquivo Histórico de São Paulo - AHSP
Praça Coronel Fernando Prestes, 152, Bom Retiro, São Paulo.
Katia Portes Evangelista
Coordenadora
Revolução Constitucionalista de 1932
A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 1932 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Estado de São Paulo, Brasil, entre os meses de julho e outubro de 1932, que tinha por objetivo a derrubada do Governo Provisório - imposto e instalado em São Paulo por Getúlio Vargas - e a promulgação de uma nova constituição para o Brasil .
Foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia de que os estados gozavam durante a vigência da Constituição de 1891. A Revolução de 1930 impediu a posse do ex-presidente (atualmente denomina-se governador) do estado de São Paulo, Júlio Prestes, na presidência da República e derrubou do poder o presidente da república Washington Luís colocando fim à República Velha , invalidando a Constituição de 1891 e instaurando o Governo Provisório, chefiado pelo candidato derrotado das eleições de 1930, Getúlio Vargas.
Atualmente, o dia 9 de julho, que marca o início da Revolução de 1932, é a data cívica mais importante do estado de São Paulo e feriado estadual. Os paulistas consideram a Revolução de 1932 como sendo o maior movimento cívico de sua história.
Estudantes ocupam Companhia Telefônica durante a Revolução Constituciolalista
A lei 2.430, de 20 de junho de 2011, inscreveu os nomes de Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, o MMDC, heróis paulistas da Revolução Constitucionalista de 1932, no Livro dos Heróis da Pátria.
Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas e o último grande conflito armado ocorrido no Brasil.
IMAGENS QUE SOMENTE PAULISTAS CONHECEM - No total, foram 87 dias de combates (de 9 de julho a 4 de outubro de 1932 - sendo os últimos dois dias depois da rendição paulista), com um saldo oficial de 934 mortos, embora estimativas, não oficiais, reportem até 2200 mortos, sendo que numerosas cidades do interior do estado de São Paulo sofreram danos devido aos combates.
São Paulo é bombardeada ininterruptamente por vários dias e noites
Maria Stella e irmão nas trincheiras, por São Paulo.




Mapa dos Front de Guerra mostra a defesa do Estado de São Paulo cercado por tropas federalistas. Ainda hoje, nos recantos menos informados, os paulistas eram tidos como tropas invasoras, inclusive do Estado de Minas Gerais, tal era a força da "propaganda de guerra oficial", levando a população de estados vizinhos a "abandonarem" os paulistas, levantando armas contra estes sem prévio aviso, manipulados que foram por governantes.
São Paulo ficou sozinho na guerra contra a tirania, exceto pelo Estado do Mato Grosso, em sua parte sul, e pelo Estado do Paraná que não traíram os paulistas.
“Mato-grossenses
a postos! Lutemos pela constitucionalização do País.”
Foi esta frase, no
alto, acima do nome do jornal O Diário, órgão de propaganda constitucionalista,
que circulou durante todo o período da participação do sul de Mato Grosso na
insurreição paulista contra o governo de Getúlio Vargas em 1932. Foi o meio de comunicação dos simpatizantes
da causa, posteriormente, tornou-se o Diário Oficial do Estado de Mato Grosso,
durante o período em que esteve no poder o Dr. Vespasiano B. Martins.
Atualmente, o dia 9 de julho passa para o
sul-mato-grossense como um dia qualquer. As escolas nem sequer mencionam a data
como um marco histórico: a participação da população deste rincão do país que
nos idos de 1932 teve uma ação fundamental no processo de democratização do
Estado brasileiro.
Com a posse de Getúlio
Dorneles Vargas na presidência do Brasil ficou na promessa a Constituição, que
traria mais igualdade social e medidas que pudessem alcançar maior
desenvolvimento em muitos setores da vida pública, política e econômica.
Os paulistas saíram na
frente com os protestos, aderiram na região sudeste e centro-oeste, os
mineiros, paranaenses e
sul-mato-grossenses. Apenas os dois últimos efetivamente participaram com o
estado vizinho, enviando tropas, materiais bélicos, alimentos e sendo um
bastião de resistência nos principais pontos nevrálgicos do conflito: a ponte
de Três Lagoas – via férrea e a ligação com Minas Gerais por Paranaíba.
Guarneceram a passagem de entrada para o centro do país e impediu a entrada das
forças legalistas no principal foco do conflito, São Paulo.
Toda trajetória da
Revolução Constitucionalista de 1932 foi relatada pelo jornal O Diário. Desde a
mobilização militar, transcrição dos telegramas dos comandos que aderiram ao
chamado de Bertoldo Klinger, as relações de voluntários civis que formaram as
colunas, baixas de soldados e oficiais, arrecadação de objetos de valor para a
campanha Pro Ouro da Vitória, doação
de cavalos e bovinos para transporte e alimentação, confecção de roupas e
distribuição de remédios pelos voluntários da Cruz Vermelha.
A conexão do sul do
estado de Mato Grosso com as notícias do “front” de batalha é constante e a importância da participação dos
nossos voluntários é relatada pelo informativo impresso na medida em que os
voluntários paulistas eram treinados em Três Lagoas e remetidos ao principal
palco da luta, São Paulo.
Só o fato de ter um
diário que direcionava toda sua grade especialmente a luta pela Constituição já
é um marco. Se havia outros interesses por detrás de toda movimentação não
diminui a participação desta parte do Estado de Mato Grosso.
São Paulo, depois da revolução de 32, voltou a ser governado por paulistas, e, dois anos depois, uma nova constituição foi promulgada, a Constituição de 1934.
Fontes:
Instituto Histórico e Geográfico de Santos (SP)
Museu de Santos
"Tudo por São Paulo" - Arquivos históricos.
NOTA DO EDITOR:
As informações constate nestes estudos poderão ser copiadas e/ou reproduzidas, desde que citada a fonte.
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